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25 novembro 2011

Estudantes da USP: essas bundas que ocupam vagas!


Imagem retirada do vídeo intitulado "Passeata Vagabunda e Maconheira"

Ora pois, não serão vagabundos esses estudantes da USP? Ou então, serão mesmo bundas que ocupam vagas, que não assentam todo mundo. Há muitas bundas vagando por aí. Essas vagas para essas bundas que saem caminhando pela Avenida Paulista têm um custo muito grande. E todo custo é valor, que alguém quer ter, mas não quer custear.

Na aula pública de democracia apresentaram-se os estudantes e educadores da USP, de outras faculdades e entidades daqui e de lá, do outro lado do continente, do oceano, do velho mundo.

Chegaram de suas casas, de seus trabalhos e de uma caminhada pela Avenida Paulista, expressão dessa nossa sociedade volátil. Em passeata, pessoas que enfrentam as realidades da pobreza e das desigualdades sociais, em suas vidas, ou trabalhos com o governo, empresas e grupos. Essas pessoas também estudam. As pessoas na passeata só não são artistas da televisão.

Esse bando de acadêmicos vagabundos da USP, trabalha e estuda muito, e como todo o mundo urbano, se conecta cada vez mais. É muito conhecimento compartilhado e em uma velocidade acelerada na interação multifacetada do universo da pesquisa. E todo conhecimentos é valor. Quanto custa à sociedade esse conhecimento? À sociedade não tem preço. O que lhe confere o preço é o mercado, que precisa, desesperadamente, lucrar com essas vagas, com essas bundas.

É isso que reflito sobre a Marcha Continental pela Educação, vendo a coisa daqui do Brasil, onde os gritos são o sim pela democracia e o não para a repressão.

Um comentário:

  1. Eu ví e pode ter certeza. Cada vez que um bando de estudantes atravessa a Paulita algo caminha muito mal, mas seguramente está sendo desenhado novos rumos para uma coisa melhor. Eu ví. E novamente etava lá. Ha... mas que veronha. Achar que a greve é por causa da maconha! Mainha.

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