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25 dezembro 2012

Meninos que chegam, mães que vão embora

Que mãe não quer ser Dona Canô? Ter seus filhos na alegre natureza da Bahia, vê-los crescer, cantar, lutar, transformar o mundo. Todos fortes, de cabelo ao vento e ganhando o mundo.

Ai Dona Canô, hoje estrela no céu, ilumine as mães de agora. Ensina essa tua consciência, espalhe a tua benção. Sempre será inspiração pra nossa existência, já que a tua está eternizada pelos versos tão lindos de seus filhos.

Os sinos das igrejas da Bahia dobram, de Salvador ao sertão, convocando todos para tua famosa novena. Rezaremos todos, cada um a sua maneira, pela sua passagem, forte e serena, por essa terra abençoada.

E já que chegou a hora de tua partida, nós que ficamos contamos com a força dos filhos que chegam, embalados pelas lindas canções dos teus rebentos.

3 comentários:

  1. Sem dúvida também tenho a sorte de Dona Canô. Nas prosas-quase-versos de você, minha filha, espio a beleza do mundo, confio nos caminhos da vida, mergulho em águas tépidas e ouço o choro de bebê que marca a minha eternidade, assim como Caetano e Betânia marcaram a de Dona Canô. Beijo com a saudade que sinto já. Mainha

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  2. Belas palavras. Luz e paz para os que partem e aos que chegam. Yara

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