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30 maio 2010

Eu pedi pra chover, mas chover de mansinho!

Um Ponto no Conto fez seis meses de rede no dia 27 de maio. Expectativas de viagem, crise de cidade, relatos de uma viagem à Bolívia, protesto contra empresas de serviço, contos, jornalismo, economia da Banana, relatos da viagem de um amigo ao México, reflexões sobre o trem desgovernado, avisos, propaganda, dia-a-dia, poesia e nuvens.

A Bahia me chama, eu vou. É como uma sereia aquela baiana sertaneja que se encontra no interior da Argentina, segurando um filhote no colo, em um inverno a zero grau. Relembrei os primeiros contos de Um Ponto no Conto para resgatar como ele nasceu. Expectativas de uma vigem a um ponto desconhecido dessa América Latina maravilhosa. Cá estamos indo para outro ponto desses!

Caminhamos, mesmo sem enxergar o que tem além da neblina, na busca por novos começos, de outros contos. É um túnel com várias saídas e a da vez é a Villa de Merlo, na cidade de San Luis, Argentina, antes dos limites do Aconcágua, a Sentinela de Pedra, o pico mais alto deste Continente Americano. Suba em uma escada de trinta e oito metros e estará a 7 mil metros de altitude. Respire.

Expectativa pouca é bobagem. E saber que depois disso ainda tem mais. Mas isso é história de tempo futuro, que ainda não virou conto consumado. Então deixa pra depois!

Tudo isso acontecendo ao mesmo tempo. Me lembrou Maria:
- Ô Joana, Deus lhe ouça pra que chova e bote água na barragem. Mas a chuva que cai aí não pode cair aqui não, porque as casa não aguentam! Entendi o que significava, “Eu pedi pra chover, mas chover de mansinho”.

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