
Hoje me lembrei de uma situação que aconteceu, certamente, há mais de 15 anos. Acompanhando minha mãe que escutava um disco de Elis Regina, perguntei quem era o tal do Henfil, que tinha um irmão regresso, ao contrário de tanta gente que partiu no rabo de um foguete.
Minha mãe me explicou quem eram os irmãos e relembrou a passagem de um 4 de janeiro de 1988, quando a parte do País que acreditava na redemocratização e na redução das desigualdades sociais parou diante do noticiário que informava sobre a morte do cartunista Henfil. Seu caixão foi coberto por três bandeiras: a do Brasil, a do Flamengo e a do PT.
Se Henfil nunca tivesse feito a transfusão de sangue que o contaminou com o vírus HIV, hoje estaria comemorando a posse de Dilma Roussef, o avanço do Brasil e com tempo de se preocupar verdadeiramente com o futebol do flamengo.
Tenho pra mim, que a estrela de Lula, a mesma do PT e que agora acompanha Dilma e o Brasil em uma nova fase de evolução, tem seu brilho reforçado por figurinhas como Henfil. Talvez hoje ele redesenhasse o começo de tudo: QUE PAÍS FOI ESTE?
Lindo. Me emocionou
ResponderExcluirRosamaria
será que estaria mesmo? o pt que henfil morreu defendendo infelizmente morreu
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